quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Toastmasters 101 - O que são os Toastmasters?

A sessão

A maioria dos clubes Toastmasters tem entre vinte e quarenta membros, que se reúnem semanalmente ou quinzenalmente em sessões de uma a duas horas. Os participantes praticam e adquirem competências de comunicação e liderança assumindo funções nas sessões. As funções vão desde entregar um discurso preparado ou de improviso, a controlar o tempo ou avaliar um discurso.

Como funciona?

Numa sessão Toastmasters aprende-se fazendo. Num ambiente acolhedor e divertido, os membros reúnem-se para praticarem técnicas de falar em público.

Os membros adquirem competências de comunicação seguindo o manual que vem com o Kit de novo membro. Neste programa terás a oportunidade de efectuar dez discursos, ao teu ritmo e com temas à tua escolha, desenhados especificamente para adquirires as competências básicas para falar em público.

Os participantes adquirem competências relacionadas com o uso do humor, expressão corporal, contacto visual, organização do discurso e a entrega em geral.

Quando terminares este manual, podes escolher entre 15 manuais avançados para adquirir competências relacionadas com interesses específicos, tais como – Contar Histórias; Falar para Informar; Falar para Entreter; Falar em Televisão, entre outros.

Os membros também adquirem competências de liderança, assumindo vários tipos de funções nas sessões e assumindo funções na gestão do clube e da área. No Kit de novo membro, juntamente com o manual de comunicação, vem também o manual de liderança, com orientações e boas práticas para o desempenho das diversas funções necessárias para o bom funcionamento de uma sessão.

Seguindo a abordagem aprender fazendo, numa sessão Toastmasters não são dadas aulas de liderança. Os membros, ao executarem funções na sessão, aprendem a dar feedback construtivo, conduzir uma reunião, e controlar o tempo com eficácia.

Não há instrutores nas reuniões Toastmasters - Os membros avaliam as apresentações uns dos outros. Este processo de feedback é parte fundamental do sucesso do programa. Os participantes da sessão têm ainda oportunidade de entregar discursos de improviso, conduzir a sessão, servir nas várias funções de liderança e aprender a controlar o tempo.

Como podes tornar-te membro?

Antes de te tornares membro de um clube Toastmasters, aconselho-te a assistires a uma ou duas sessões para perceberes o conceito e decidires se é o local certo para ti. Cada clube tem uma personalidade própria, caso tenhas a possibilidade de visitar mais do que um clube, recomendo que o faças. Vai ao site da Toastmasters International para obteres a lista dos clubes que existem actualmente em Portugal.

Após assistires como convidado a uma ou duas sessões, submete a tua inscrição ao clube. A idade mínima para te juntares a um clube Toastmasters é 18 anos.

No final da sessão fala com o Sargent at Arms (pessoa responsável por organizar a sessão), ou com o Vice President for Memebership (pessoa responsável pelo acolhimento dos novos membros), demonstrando o teu interesse em juntares-te ao clube. Eles irão explicar-te o processo para o fazeres.

No Invicta Toastmasters Club os custos de inscrição são:
  • 15 Euros de jóia de inscrição
  • 50 Euros de semestralidade

Após a tua inscrição ter sido submetida pelo clube à Toastmasters International, irás receber o Kit de novo membro, na morada que indicaste, no prazo de dez dias úteis.

Há clubes que não submetem as inscrições de imediato, efectuando este procedimento quinzenalmente ou mensalmente, para reduzir os custos relacionados com a transferência bancária. Se for o caso, poderá demorar mais de dez dias úteis até receberes o kit de novo membro.

O teu primeiro projecto

O teu primeiro projecto num clube Toastmasters é o Ice Breaker. Este é o único projecto que já tem o tema escolhido, que é dares-te a conhecer aos membros do clube. Os objectivos deste projecto são:
  • Teres o primeiro contacto com uma plateia;
  • Perceberes as competências de comunicação que já possuis e aquelas que podes melhorar.
Nesta altura acredito que estejas entusiasmado e que queiras avançar com o teu Ice Breaker, mesmo antes de receberes o Kit de novo membro. Para isso podes fazer download do projecto aqui e avançar de imediato. Recomendo que leias agora este projecto, para perceberes melhor como funciona o programa.

Fala com o Vice President for Education (pessoa responsável por agendar os discursos), para marcar o teu Ice Breaker o mais cedo possível.

Parabéns, a experiência que vai mudar a tua vida ainda agora começou. Aperta o cinto de segurança e desfruta da viagem!

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Fonte: Toastmasters International

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Toastmasters 101 - Um pouco de história

Tudo começou em 1924 numa cave da Young Men's Christian Association (YMCA) de Santa Ana, Califórnia, pelas mãos de Ralph C. Smedley.

Smedley começou a trabalhar como director de educação da YMCA de Santa Ana e rapidamente percebeu que muitos dos jovens precisavam de lições na arte de falar em publico, e quis ajuda-los.

Ele decidiu criar um formato de reuniões semelhante a um clube social. No início dos anos 1900 a palavra "toastmaster" referia-se à pessoa que propõe o brinde e apresenta os oradores num banquete. Smedley nomeou o seu grupo «The Toastmasters Club», porque considerou que sugeria um ambiente social agradável e atraente para os jovens membros.

Quando Smedley iniciou o grupo Toastmasters em Santa Ana, Califórnia, os membros começaram a treinar as suas competências de comunicação num ambiente informal, amistoso e suportivo. O clube floresceu. A palavra sobre o clube de Smedley na YNCA espalhou-se e rapidamente pessoas de outras comunidades, e mesmo de outros estados, começaram a pedir autorização para criar o seu próprio clube.

Em 1930 os clubes pioneiros já tinham criado uma federação para ajudar a coordenar as actividades e criar um programa standard. A organização tornou-se internacional quando um clube em New Westminster, British Columbia, Canada mostrou interesse em aderir ao conceito.

Uma série de espaços para escritório foram alugados no sul da Califórnia para servir de sede à Toastmasters International até 1962. Nesse ano a equipa mudou-se para um edifício em Santa Ana, que viria a ser a primeira Sede Mundial da organização, não muito longe da YMCA onde o clube se reuniu pela primeira vez.

Durante as três décadas seguintes, o número de clubes cresceu, e assim surgiu a necessidade de uma equipa maior para servi-los. A Sede Mundial em 1990 mudou-se para um novo edifício em Rancho Santa Margarita, Califórnia, cerca de 20 quilómetros ao sul de Santa Ana.

A evolução dos programas e recursos educativos têm um papel fundamental no sucesso da Toastmasters International e do seu crescimento. O programa tem expandido desde os 15 projectos do Manual Básico desenvolvido por Smedley, para incluir outros materiais para ajudar os membros a desenvolver competências de ouvir, dar feedback, tomar decisões, delegar e mentoring.

Com mais de 12.500 clubes e mais de 260.000 membros em 113 países, as reuniões de Ralph Smedley numa cave da YMCA continuam a prosperar no século XXI.

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Fonte:
Toastmasters International

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Toastmasters 101 – Como foi o meu primeiro dia

As pessoas perguntam-me frequentemente o que é isso dos Toastmasters, como funciona, e o que podem aprender juntando-se à organização.


Para clarificar as coisas decidi escrever uma serie de posts, que designei de Toastmasters 101, para esclarecer o conceito. Este é o primeiro. Subscreve as actualizações por email para não perderes pitada.

Antes de continuares quero esclarecer que a organização Toastmasters não tem nada a ver com a confecção de torradas. Se vieste aqui para aprender a fazer boas torradas estás no sitio errado, clica aqui e bom apetite.

Se por outro lado o que te trouxe aqui foi a vontade de melhorares as tuas competências de comunicação e liderança então estás no sítio certo, continua a ler.


Como cheguei aos Toastmasters

Tudo começou em 2007 ao ler o livro Fundamentals of Technology Project Management, um excelente livro sobre gestão de projectos tecnológicos que me permitiu consolidar os conhecimentos que fui adquirindo ao longo dos anos. Neste livro a autora Colleen Garton faz uma referência aos Toastmasters, que passo a citar:
“If you need help with overcoming your fear of public speaking, or you would like to improve your ability to “think on your feet” during meetings and presentations, organizations like Toastmasters are excellent for increasing one’s skill, confidence, and comfort level with public speaking. More information on Toastmasters is available at http://www.toastmasters.org/.”
Foi nesta altura, em Março de 2007, que ouvir falar dos Toastmasters pela primeira vez. Fui ao referido site, procurei clubes em Portugal, e por sorte encontrei o Oporto Toastmasters Club. Digo por sorte porque o clube tinha sido criado em Novembro de 2006, caso tivesse lido o livro uns meses antes (ele já estava na minha prateleira há algum tempo) não o teria encontrado porque ainda não existia e nunca mais pensava no assunto. O que me leva a concluir que procrastinar nem sempre é mau.

Enviei-lhes um email a perguntar qual o procedimento para me tornar membro, e em resposta fui convidado a assistir a uma sessão para perceber o conceito e depois decidir se pretendo ou não juntar-me ao clube.

No dia combinado, depois de andar praticamente uma hora às voltas para encontrar a EGP, lá consigo dar com aquilo. A sessão nesse dia iria decorrer no AB, um auditório fantástico, com um disposição estilo fórum e com som e projecção incorporados no próprio ambiente. Fiquei realmente impressionado com a qualidade das instalações.

Entro no auditório, um bocado a medo por estar muito alem da minha zona de conforto, e de imediato sou cumprimentado com entusiasmo e boa disposição por um membro do clube, que me acolheu, explicou sucintamente como funciona a sessão, e indicou-me um local para me sentar.

A Sessão

A minha primeira sessão Toastmasters foi muito especial, não pelo facto de terem recebido a minha visita, mas sim por terem recebido a visita do governador de área da altura, que abriu a sessão com uma apresentação muito divertida para nos ajudar a todos a descontrair. A apresentação era literalmente para nos ajudar a descontrair, pois colocou toda a gente a fazer exercícios de relaxamento.

Os Discursos

Passamos então aos discursos preparados. Lembro-me de dois discursos - um discurso muito interessante com dicas para comprar casa, e o outro, um discurso muito bem-humorado sobre as particularidades e dificuldades de se ser estrangeiro. Não me recordo se nesta sessão houve mais algum discurso preparado, já passaram quase três anos, e a minha memória já não é o que era.

O que me cativou mais nestes discursos foi o facto de não terem sido perfeitos, acalmando o meu receio de que poderia existir uma distância muito grande entre mim e os membros do grupo. Este facto fez com que sentisse que existia ali um lugar para mim.

De seguida fizemos uma pequena pausa para cada um de nós individualmente avaliar os discursos. A princípio tinha ideia de não avaliar os discursos por não me sentir «à vontade» para o fazer, mas nesta fase já estava mais descontraído, e como as grelhas de avaliação são fácies de preencher decidi faze-lo.

Os Table Topics

Seguiram-se os Table Topics, a parte da sessão em que temos oportunidade de praticar falar de improviso. Um membro do clube foi para o palco com um saquinho na mão, explicou que dentro do saquinho tinha vários objectos e que o objectivo era o orador tirar um objecto à sorte de dentro do saquinho e entregar um discurso de um a dois minutos que estivesse relacionado com o objecto em questão. Depois incentivou à participação pedindo voluntários «corajosos» para a missão.

Após o discurso do primeiro voluntário, fui desafiado a participar nos Table Topics. Como nunca fui de recusar um desafio, lá fui eu para o palco sem saber que objecto me iria sair. Um pisa papéis! Que raio há para dizer sobre um pisa papeis!? Comecei por descrever o objecto que tinha na mão, o que deve ter dado para uns quinze a vinte segundos, depois contei uma história sobre um pisa papéis que um dia me deram, o que deve ter dado outros quinze a vinte segundos. Comecei a achar que o timekeeper (a pessoa que controla o tempo numa sessão Toastmasters) estava distraído, nunca pensei que um minuto pudesse demorar tanto tempo a passar! Expliquei para que é que serve um pisa papéis para o caso de alguém não saber e passei mais tempo a olhar para o objecto do que para a audiência, mas lá consegui aguentar um minuto, o tempo mínimo necessário para se concluir um Table Topic com sucesso.

Deus deve realmente ter um sentido de humor doentio, pois na altura achei esta experiência extremamente divertida, (ainda hoje o Table Topics é a minha parte preferida numa sessão Toastmasters).

As Avaliações

Seguiu-se a parte de avaliação dos discursos preparados. Cada orador tem um avaliador específico responsável por avaliar o discurso e dar feedback construtivo. Existem ainda dois avaliadores «especiais»: o Timekeeper, de que já falei previamente, responsável por controlar o tempo dos discursos, e o Ah! Counter, responsável por anotar todas as pequenas muletas, verbais ou não verbais, que atrapalham a comunicação, tais como: o repetir ou arrastar de palavras, o olhar ausente, o deambular sem sentido pela sala, o coçar a cabeça, entre outras.

O avaliador começou por explicar que esta avaliação era a sua opinião pessoal e que poderá não coincidir com a opinião dos outros participantes na sessão. De seguida enumerou os pontos do discurso em que considerou que o orador esteve particularmente bem. Seguiu enumerando os pontos em que o orador podia melhorar dando sugestões de melhoria. Por fim terminou fazendo um resumo da sua avaliação e incentivando o orador a prosseguir para o próximo discurso.

Após a avaliação específica, o Timekeeper e o Ah! Counter entregaram também as suas avaliações.

Para terminar a sessão um membro do clube, designado por General Evaluator, efectuou uma avaliação geral da sessão, tendo em consideração aspectos relacionados com a preparação da sessão, a condução da mesma e as avaliações dos discursos preparados. Para além desta avaliação, o General Evaluator fez também uma breve avaliação dos Table Topics.

Encerramento da sessão e Follow-up

Após o encerramento da sessão, os participantes tiveram algum tempo para trocar impressões e entregar as suas avaliações aos oradores.

No dia seguinte recebi um email do clube a agradecer a minha participação e a explicar como proceder para formalizar a inscrição. Quinze dias depois participei na minha segunda sessão Toastmasters, desta vez já como membro.



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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Como Eliminar o Medo de Falar em Público


“The Human Brain starts working the moment you are born and never stops until you stand up to speak in public!
~ Sir George Jessel

Quando fiz o meu Icebreaker no Oporto Toastmasters Club não tive a preocupação de me preparar, o objectivo deste discurso era falar sobre mim e dar-me a conhecer ao clube, afinal de contas não conheço ninguém mais qualificado para o fazer do que eu, falar sobre mim não pode ser assim tão difícil, certo?

No fim-de-semana anterior ao discurso escrevi numa folha de papel, por ordem cronológica, os principais tópicos que queria abordar, li-os duas ou três vezes, e depois fui treinado mentalmente até me sentir preparado.

Quando chegou finalmente o grande momento, estava em frente da audiência, que me apoiava com o olhar e com uma expressão que diziam “Força Ricardo, sei que vais conseguir!”. As minhas mãos tremiam e a transpiravam, o olhar tornou-se vago, o ritmo cardíaco aumentou, e comecei a recear desmaiar ali mesmo, em frente a toda a gente. Não sei bem como, lá consegui começar a falar, as palavras saíam a custo, em catadupa, tudo o que queria era terminar e sair dali o mais rápido possível.

Todos nós sentimos medo quando falamos em público, a única diferença entre os oradores experientes e os noviços é que os oradores experientes sabem como tirar partido da situação.

O medo é controlado pela amígdala, a zona mais primitiva do nosso cérebro, e sobre a qual temos pouco controlo. Na época em que tínhamos de nos defender de tigres dente de sabre, a amígdala foi responsável pela nossa sobrevivência. Quando nos deparamos com uma situação ameaçadora, ela dispara e o nosso corpo reage, não há muito que possamos fazer relativamente a isso, e é bom que assim seja, se de repente fores atacado por um bando de zombies esfomeados, desesperados por transformar a tua preciosa carne em rojões à moda do Minho, queres ter a esponsabilidade de conscientemente decidir o quanto deverás aumentar o teu ritmo cardíaco, e que músculos disparar primeiro para começar a movimentar-te de forma a conseguires fugir?

Quando estamos em frente a uma plateia para falar em público, experimentamos uma sensação de medo porque pressentimos que não há muito que possamos fazer se a audiência reagir de forma negativa. Receamos ser ridicularizados, e receamos falhar. No entanto, contrariamente à nossa percepção, na maior parte dos casos a audiência quer que tenhamos sucesso, ignorando muitas das falhas que possamos ter, desde que o conteúdo seja interessante.

Curiosamente, pode haver pouca diferença biológica entre o medo do fracasso e a antecipação do sucesso. No seu excelente livro Brain Rules, o Dr. John Medina realça que é muito difícil para o corpo distinguir entre os estados de excitação e os estados de ansiedade. Muitos dos mecanismos que te paralisam de terror são utilizados quando praticas sexo, ou até mesmo quando estás a comer o bacalhau na véspera de Natal. Para o nosso cérebro, um assalto à mão armada, sexo e bacalhau são tudo a mesma coisa. Um estado de excitação fisiológica é característico tanto em situações de stress como de prazer, isto porque em ambas as situações o nosso cérebro sabe que algo está para acontecer e disponibiliza energia para usarmos, ele não quer saber é para bons ou maus motivos.

Se a reacção do corpo ao medo e à excitação é a mesma, compete-nos a nós decidir como nos vamos sentir. Se o corpo não consegue distinguir a diferença, compete-nos a nós utilizar os nossos instintos para nos ajudarem em vez de nos prejudicarem.

Comprar um livro sobre técnicas de natação e um fato de banho não é suficiente para aprender a nadar, para aprenderes a nadar tens de efectivamente saltar para dentro de água. Da mesma forma, para controlares o medo de falar em público, tens de falar em público. Pratica sempre que tiveres oportunidade, falar diante de uma plateia tende a minimizar o medo do público, assim como a prática da natação levará a confiança e facilidade na água. À medida que fores ganhando confiança vais aprender a tirar partido da energia que o teu corpo te disponibiliza para transformar o medo de falar em público em excitação.

Uma excelente forma de praticares, num ambiente descontraído e construtivo é num clube Toastmasters, existem vários clubes em Portugal espalhados por todo o país. Procura o clube mais próximo de ti e pede para assistires a uma sessão como convidado.


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Este post foi baseado no capitulo "The Attack of the Butterflies" do livro Confessions of a Public Speaker de Scott Berkun

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